quarta-feira, 2 de julho de 2014

Quem é você?


Volto aqui no blog com aquele papo de sempre: quem é você?
É comum ver uma peça cair no gosto geral e virar o must have da estação, é até comum e funciona também com outros aspectos na peça, como modelagem, cor e estilo. O problema é quando apenas o que é “tendência” vira o nosso gosto e nossa identidade se perde por conta do mercado de moda.
 Sim, todo mundo tá carequinha da Silva de saber que somos influenciados e muitas vezes até “engolidos” pelo mercado de moda, que a todo momento lança uma informação nova. O jajá é o agora, e todos os sites estão ligadinhos da tal da tendência 24h por dia, 7 dias por semana e mais todos os dias e horas existentes. São propagandas e comerciais por toda parte, fazendo o visual merchandising até nos pequenos detalhes que menos pensamos.
E como separar o gosto pessoal (estilo) do gosto coletivo, e não se deixar ser influenciado 100% por tudo que se vê e está InVoga? Porque sim, cearense (especialmente) tem esse hábito de se vestir igual (e o mais engraçado, é que muita gente gosta disso). Na realidade acho que cada vez mais o vestir precisa ser encarado como forma de expressão de arte da mente. Pode até parecer um pouco exagerado, mas o vestir na maioria das vezes é um reflexo do nosso interior, e de coisas que nos influenciam, desde a nossa formação como pessoa pela família.
Por isso o estilo é tão bravamente defendido, é você se entender e transmitir toda informação a partir do ato de se vestir, usando a criatividade e sem se prender a regras e “amarras da moda”. É bem legal saber o que te diminui ou te aumenta, te deixa mais ou menos gordinha, mas que esses sejam apenas detalhes e não te impeçam de usar aquela sua camiseta de listras horizontais prediletas, ou aquela saia longa tendo 1,50. Eu tive uma professora que era personal stylist e chegou a trabalhar inclusive em alguns programas de TV, e quando perguntavam: “Mas Fulana, como devo me vestir? ”, ela sempre respondia: “Como vocês se sentirem bem! Tenho certeza que existe um bocado de roupa legal dentro do guarda-roupa de vocês, só esperando pra ser recombinada! ”. Nossa eu achava isso o máximo! Acho que o primeiro passo para o auto-conhecimento de estilo é saber o que você costuma vestir e o que sempre te deixou e vai te deixar mais confortável. Será que você prefere básicos, ou estampados? Curtos ou longos? Coladinhos ou soltinhos?

Enfim, o que importa e o que eu quero estimular aqui pela milionésima primeira vez (hahahaha, não criem abuso de mim leitoras lindas!) é você, ser humano, individual, se ver assim. Procurar usar algumas peças sem medo, mesmo que tenha bombado a um mês atrás e hoje ninguém nem ligue (o finado p&b quem o diga), mesmo que tenha bombado na década passada e ninguém ligue... seja você. Seja original, escolha por si só. E atenção: blogs de moda são maravilhosos pra você se atualizar do que tá rolando, de qual a tendência mais próxima, MAS use eles como uma ferramenta, não como sua forma de se vestir. Usar os blogs como forma de inspiração, incluindo nas escolhas seu gosto pessoal e deixando tudo com a sua carinha é a receita certa para descobrir seu estilo, e ser você mesma(o) independente do que está em alta.

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