Volto aqui no blog com aquele papo de sempre: quem é você?
É comum ver uma peça cair no gosto geral e virar o must have
da estação, é até comum e funciona também com outros aspectos na peça, como
modelagem, cor e estilo. O problema é quando apenas o que é “tendência” vira o
nosso gosto e nossa identidade se perde por conta do mercado de moda.
Sim, todo mundo tá
carequinha da Silva de saber que somos influenciados e muitas vezes até “engolidos”
pelo mercado de moda, que a todo momento lança uma informação nova. O jajá é o
agora, e todos os sites estão ligadinhos da tal da tendência 24h por dia, 7
dias por semana e mais todos os dias e horas existentes. São propagandas e
comerciais por toda parte, fazendo o visual merchandising até nos pequenos
detalhes que menos pensamos.
E como separar o gosto pessoal (estilo) do gosto coletivo, e
não se deixar ser influenciado 100% por tudo que se vê e está InVoga? Porque
sim, cearense (especialmente) tem esse hábito de se vestir igual (e o mais
engraçado, é que muita gente gosta disso). Na realidade acho que cada vez mais
o vestir precisa ser encarado como forma de expressão de arte da mente. Pode
até parecer um pouco exagerado, mas o vestir na maioria das vezes é um reflexo
do nosso interior, e de coisas que nos influenciam, desde a nossa formação como
pessoa pela família.
Por isso o estilo é tão bravamente defendido, é você se
entender e transmitir toda informação a partir do ato de se vestir, usando a
criatividade e sem se prender a regras e “amarras da moda”. É bem legal saber o
que te diminui ou te aumenta, te deixa mais ou menos gordinha, mas que esses
sejam apenas detalhes e não te impeçam de usar aquela sua camiseta de listras
horizontais prediletas, ou aquela saia longa tendo 1,50. Eu tive uma professora
que era personal stylist e chegou a trabalhar inclusive em alguns programas de
TV, e quando perguntavam: “Mas Fulana, como devo me vestir? ”, ela sempre
respondia: “Como vocês se sentirem bem! Tenho certeza que existe um bocado de
roupa legal dentro do guarda-roupa de vocês, só esperando pra ser recombinada! ”.
Nossa eu achava isso o máximo! Acho que o primeiro passo para o
auto-conhecimento de estilo é saber o que você costuma vestir e o que sempre te
deixou e vai te deixar mais confortável. Será que você prefere básicos, ou
estampados? Curtos ou longos? Coladinhos ou soltinhos?
Enfim, o que importa e o que eu quero estimular aqui pela
milionésima primeira vez (hahahaha, não criem abuso de mim leitoras lindas!) é
você, ser humano, individual, se ver assim. Procurar usar algumas peças sem
medo, mesmo que tenha bombado a um mês atrás e hoje ninguém nem ligue (o finado
p&b quem o diga), mesmo que tenha bombado na década passada e ninguém
ligue... seja você. Seja original, escolha por si só. E atenção: blogs de moda
são maravilhosos pra você se atualizar do que tá rolando, de qual a tendência
mais próxima, MAS use eles como uma ferramenta, não como sua forma de se
vestir. Usar os blogs como forma de inspiração, incluindo nas escolhas seu
gosto pessoal e deixando tudo com a sua carinha é a receita certa para
descobrir seu estilo, e ser você mesma(o) independente do que está em alta.
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