terça-feira, 16 de abril de 2013

Dragão Fashion Brasil, dia 3


Como Clair é conhecida? Devo citar seu artesanato impecável? Sim sim. Quando falamos de crochê no Dragão Fashion, Clair é uma forte influência. E como de hábito, esse ano ela trouxe o mesmo elemento, mas com uma pegada diferenciada. 
Tie dyes- que na modinha de rua podem até se classificar como "batidos" , aqui ganham força e fazem total diferença, deixando o habitual crochê com um ar chic. 
  Outro item que pode ser considerado modinha e aqui ganhou status foi a saia bandagem, e a transparência foi inevitável em seu desfile.
   E não é porque é artesanal que tem que ser simples. A estilista comprovou essa afirmação aplicando pedrarias e tecidos brilhosos em suas peças. A cintura alta - elemento pra la de feminino - fez presença na passarela, e as franjinhas que também apareceram nos desfiles de Mark, batem ponto aqui também.
Pra completar o desfile, a Pantalona ganha o gosto da estilista, e suas modelos traziam faixas nas cabeças. Simples, chic e despretensioso! 





Clean. A palavra que define o Desfile de Jefferson. Diversos elementos foram trabalhados de uma forma limpa e concisa, ao começar com seu crochê com recortes frontais. 
O desfile continua, e as modelos trazem cordas em seus pulsos, e boots em tom cinza claro nos pés. No princípio, o off evite era predominante. Transformou-se em rosê, e logo apareceu o preto.
  As pantalonas marcaram presença em muitos desfiles, e não é por menos no de Jefferson. As fendas aparecem discretas e ganham uma proporção maior, e algumas modihnas como o sideboob e o preto e branco também fizeram presença em sua passarela. 
  O estilista também apostou el outras tendências como o finado mullett, o atual oversized, e o feminino decote nas costas. No mais pode ser observado a presença do paradoxo tecidos com movimento x tecidos sem movimento, e aqui um detalhe interessante: a modelagem de seus bolsos. Estilo canoa e com muitas pregas. Detalhes que criam vida na passarela.




O nome pode não soar tão impactante, mas seu desfile de certo foi um dos melhores da noite. Sua primeira modelo trazia um guarda chuva de renda brilhosa preta. Á partir dessa peça linda  impactante,  surgiram muitas outras. Caudas e ombros bufantes levavam nossos pensamentos à época medieval, e a presença do dourado com o preto também foram peças chaves para o nosso pensamento.
O estilista também usou hotpants por debaixo de suas peças com transparência, e muitas de suas peças traziam lascas laterais ou frontais. Outro ponto que podemos citar é a sua mistura de tecidos estáticos com tecidos leves, ora o movimento, ora o oversized.
E par finalizar, suas cabeças. Todas lindas e apaixonantes, com arabescos que ora apareciam prata, ora dourado. Lindo, sem sombra de dúvidas.
Posso descreve-lo resumidamente  em duas palavras: conceitual e nobre. Sim , o nobre se da por suas peças terem o ar de "feitas para a rainha" (ou será para a vilã?), não se sabe de certo a musa inspiradora de Marcusson, mas que ela funcionou muito bem, não se pode negar.


Sem dúvidas o desfile mais esperado da noite fez jus ao que esperávamos. Lindemberg Fernandes sempre com sua pegada musical nordestina(e quem não se lembra do "Eu sou rica!" do ano passado?) dessa vez abriu seu desfile com trilha sonora parecida com a do ano passado, mas com um enfoque um pouco mais deprês, e no desenrolar do desfile continuaram nesse estilo, mas mudando apenas de cantor(a).
As peças desfiladas eram lindas e com um ar de dúvida entre a tristeza e a alegria. Patchworks e texturas foram os mais amados, e mais usados. O estilista também usou um pouco de estampa no forro, mullets, um (super) peplum, mas seu detalhe mais amado por mim foi a textura de plástico. Que apareceu até como caveirinha em uma blusa. Pantalonas também marcaram presença, e nos pés dos modelos masculinos, sapatos oxfords.
Alguns de seus tecidos traziam fendinhas, e uma de suas cores mais usadas foi o amarelo queimado , e o mesmo trouxe(como muitos outros estilistas) o paradoxo entre o curto, e o longo.
Outra parte que me deixou fall in love foram os acessórios e as maquiagens usadas. Nos pulsos arabesos de tom rosê(que inclusive no final do desfile ganhou um colar no mesmo formato), e nos rostos o semblante triste e lágrimas de maquiagem.
O encerramento do desfile se dá com uma modelo toda vestida de branco, como se fosse uma burca, apenas com os olhos de fora. Acompanhado dela, entrou Lindemberg e sua equipe, usando camisetas com os dizeres: "sua ignorância não me representa". Para nos mostrar que moda também pode trazer consigo um grito de protesto.

E amanhã tem mais! Fica ligado aqui no blog!!
Beijo beijo! ;**

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